Atenção! A história a seguir é recomendada para maiores de 16 anos. Contém temas sugestivos, linguagem inapropriada, nudez e violência.
Marco se desespera ao saber que
os quatro estavam exatamente no local onde o inimigo previu. Ele sai às pressas
e enquanto corria, pensa:
—Gerard, seu desgraçado! Se você
tocar um dedo no meu neto, eu te mato!
Karen e Stephanie estavam
espantadas com aquele incêndio. Max diz a todos que deveriam sair dali
imediatamente. Luke não concorda muito, mas decide fugir junto com eles, pois
sentia que deveria proteger Karen. Ela estava tão assustada e isso o preocupava.
Assim que os quatro acabaram de
sair dali, um garoto sai de dentro da loja em chamas. Era Sato. Ele estava
vestindo uma roupa ‘a la bad boy’ e parecia estar procurando por algo. Um dos
funcionários da lanchonete, que estava lá fora, estava com medo do garoto. Sato
se aproxima dele e o segura pela camiseta.
—Você por acaso viu esses
garotos aqui? —Mostra uma foto dos quatro, que havia sido tirada quando eles
estavam fora do ginásio, no dia do jogo de ameaças de Chad.
—E-e-e-eu —o funcionário mal
conseguia falar.
— Acho melhor você falar logo se
tem amor à sua vida.
A cor dos olhos de Sato muda
para a cor vermelha e chamas negras surgem de uma de suas mãos. O funcionário
então diz que eles estavam ali, mas fugiram. Sato o joga em direção das paredes
de vidro da lanchonete que se quebram com o impacto. Ele então, retira um
comunicador do bolso de sua jaqueta.
—Alvo localizado. Acabaram de
sair daqui e não devem estar muito longe.
Próximo dali, os quatro ainda
corriam desesperados. Max nota que algo de errado estava acontecendo na cidade.
Ela parecia estar mais vazia do que de costume. Stephanie estava desesperada e
se culpava o tempo inteiro por ter ido seguir os dois.
—Então... Você estava nos
seguindo? —pergunta Karen.
—Err... Não é bem isso... Eu...
Ah, não interessa! —responde enquanto continuavam a correr.
Marco liga novamente par Max e
pede a eles que não voltem para casa de maneira alguma. Segundo seus contatos,
em frente à cada uma delas havia alguns homens suspeitos observando.
Provavelmente estavam esperando a chegada deles para abordá-los. Max conta isso
aos outros e Luke se enfurece ao imaginar que poderiam fazer algo a sua mãe e
irmã. Ele insiste em ir para casa.
—Luke! Não podemos! Meu avô
acabou de dizer pra procurarmos um local seguro. Eles estão atrás da gente, não
da nossa família.
— E você acha que eu vou confiar
nessas pessoas? Não vou me perdoar se algo acontecer com a minha família. Cuide
bem das garotas que eu me viro sozinho!
—Espera! —grita Max,
inutilmente.
Luke estava dividido, pois sua
mãe e irmã não conseguiriam se defender. De repente um desejo forte de ver sua
família bate dentro dele e o garoto corre na outra direção. Max diz à Karen e
Stephanie para não saírem de perto dele e continuam procurando algum lugar para
se esconderem. Para a surpresa deles, a terra começa a tremer. Seria um
terremoto? Isso não era comum onde eles viviam. Algumas rachaduras surgem e um
buraco se abre no chão. Dele, sai uma enorme planta assustadora. Ela tinha
cipós parecidos com tentáculos de um polvo. Eles então correm na outra direção
e vêem um beco. Havia uma porta e os três entram em uma sala minúscula do
tamanho de um pequeno guarda-roupas.
—Ora, ora —dizia uma garota que
vinha caminhando na direção da planta.
Era Sabrina. Ela caminhava
calmamente e dizia:
—Onde estão vocês? Já vou logo
avisando que detesto brincar de esconde-esconde. Se eu encontrar vocês vai ser
bem pior!
—Essa voz... —diz Karen —É da
Sabrina!
—Quem? —pergunta Stephanie.
— Ela é um dos novos alunos!
— Aff... Com certeza deve ser aquela brega estranha dos cabelos verdes.
O local estava muito apertado e
Max estava no meio das garotas. Ele estava controlando seus pensamentos o
máximo que podia e de repente, Stephanie acaba encostando seu quadril
exatamente no membro do garoto. Stephanie e Max ficam envergonhados. A garota grita e
lhe dá um tapa no rosto. As mãos dele acabam apalpando os seios de Karen. Ela fica sem reação e Max tenta se desculpar. Logo em seguida escutam a voz de Sabrina.
—Achei vocês!
A porta do local é destruída.
Com o susto, eles acabam caindo para trás e descobrem que a parede da sala minúscula era falsa e levava para um
galpão enorme.
Próximo dali, Luke corria para
sair do centro da cidade. Ele estava preocupado por ter deixado Karen nas mãos
de Max, porém sentia que sua mãe e irmã podiam estar correndo risco de morte e
não permitiria que isso acontecesse. Ele também estranha a cidade estar tão
vazia e ao olhar para o lado, vê Janet sentada enquanto tomava chá. Luke não dá
muita atenção à ela e continua correndo. De repente, uma forte ventania o
empurra para perto dela.
—Boa tarde! O senhor seria, Luke
Carvalho?
—Sim. Mas não tenho tempo para
conversar!
— Espere, vai deixar esta dama
falando sozinha?
—Dane-se! E quem se importa?
—Mas que falta de educação
responder uma dama dessa forma.
Luke se levanta e volta a
correr. Janet sorri e coloca a chícara na mesa. Uma ventania mais forte ainda
carrega Luke para o alto. Ele percebe que Janet é quem estava fazendo isso e
pede para tirá-lo do ar.
—Desculpe-me! Porém, o senhor
não agiu como um cavalheiro e falou de forma desrespeitosa com uma dama.
— O que diabos é você? Tem
poderes como eu?
— O senhor disse que não tinha
tempo para conversar comigo, não é? Acho que te darei uma ajuda para chegar
mais rápido ao local que merece.
—Mesmo? Talvez esse seu dom
possa mesmo me ajudar a chegar logo na minha casa!
— Claro. Você deve ir se juntar
à plebe dos seus amigos!
— Mas o quê?
Janet faz alguns movimentos com
as mãos e Luke é levado por uma ventania tão forte, que ele mal consegue
enxergar para onde estava indo. Ele cai próximo ao local onde Sabrina e os
outros estavam.
Enquanto isso, dentro do galpão,
Max, Stephanie e Karen se afastavam pouco a pouco.
—Você então é a tal da Sabrina, não é? — pergunta Stephanie.
— Ora, ora... Vejo que a nerd
peituda deve ter me apresentado antes. Prazer.
— O que você quer de nós? —
pergunta Max já se preparando para criar uma barreira com água.
Sabrina estala os dedos e os
cipós da planta que estava lá fora adentram o galpão, saindo do chão. Eles
prendem os três e começam a apertá-los. Sabrina se aproxima e para a surpresa
dela, Stephanie usa a força do vento para se libertar. Ela então consegue
distrair a inimiga com uma rápida ventania e foge do local. Sabrina se irrita e
corre para tentar alcançá-la. Ao voltar para a rua, vê Luke caído. Janet chega
do ar logo em seguida.
—Aquela patricinha ridícula! Ela
fugiu!
—Ora, ora. Se acalme Sabrina.
Trouxe o garoto do fogo para cá.
— Ela vai ver quando eu pôr as
mãos nela! Droga!
—Já anda se estressando logo
cedo, Sabrina? —pergunta Sato, que vinha caminhando ao lado de outro garoto.
—Já capturamos três deles. Mas
temos uma plebeia fujona —diz Janet.
— Logo ela terá que aparecer. E caso
isso não aconteceça, iremos caçá-la e a traremos nem que seja morta.
O garoto que disse isso, estava
usando um capuz e óculos escuros. Era Tony. Luke percebe que os quatro alunos
transferidos eram o grupo que estava perseguindo eles. Ele ia se levantar e
tentar um ataque, porém é surpreendido pela destruição da parede do local que
estava encostado. Por pouco ele não se fere gravamente. Ao olhar para trás, vê
Max e Karen presos. Os dois ficam felizes ao ver que Luke estava bem. Ele
rapidamente queima a parte de baixo dos cipós e liberta os dois. O quarteto
entra no depósito. Max e Karen se surpreendem ao ver que eram os alunos novos
que estavam por trás de tudo.
—Tony... —diz Max.
— Max Cavallini...
— O que diabos são vocês?
—pergunta Luke.
—Quem nós somos? — diz Sato —
Somos o quarteto Dark4. Os verdadeiros herdeiros alfa!
Próximo: Capítulo 20 – Herdeiros Alfa VS Dark4
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